quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sopro de vida
(Ricardo Fenerich)


"O tempo se esvai, a vida é como um sopro,intenso, forte, claro, mas um dia se perde o folego e não dá mais pra sustentar esse sopro tão intenso.
Ele vai enfraquecendo, ficando menos intenso, menos claro, menos sonoro, mais morto...
E quando a dor é grande, o sopro provoca lágrimas de quem o sente, é triste, é agonizante, é tremendamente horrível.
Quando o sopro se acaba, a vida vai, ela vai como um rio que seca, como um sopro que acaba, como uma luz que se apaga como um dia que chega ao fim.
Mas outro dia nasce, com um sopro mais intenso que o que se foi, com uma vida tão fantástica, com uma energia tremendamente contagiante, que faz com que todos a sintam.
E então os pais viram avós, os irmãos viram tios, os filhos viram pais, e o tempo se esvai e a vida continua sendo sendo um sopro, que mesmo que se enfraqueça não termina!"

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Olá queridos leitores, obrigado por visitarem meu novo blog, e espero que gostem das minhas poesias, pois as faço com muito carinho... E no meu primeiro post temos uma obra minha escrita no ano passado.

















Poema sem fim
(Ricardo Fenerich)

Pode se passar o tempo necessário
para que o futuro se torne presente
e o presente se torne passado,
porque nesse mundo que gira
nesse mundo que mira,
nesse mundo que expira o tempo
que por si vai passando,
hei que poderei de afirmar uma só coisa:
Eu te amo!
E enquanto esse poema eu recitar,
esse amor sucinto ainda há de ficar,
porque quando este poema sem fim acabar,
e o tempo minhas palavras levar,
então, o amor que sinto por ti
foram apenas palavras do futuro
que viraram presente
e com o vento que sopra carente
no passado vai ficar!